6 resultados para Peróxido de hidrogénio

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de liberação de peróxido de hidrogênio (H2O2) por fagócitos oriundos de glândulas mamárias bovinas sadias e infectadas. Desse modo, 73 amostras de leite provenientes das glândulas mamárias foram classificadas em sadias e infectadas de acordo com a cultura bacteriológica e a contagem de células somáticas (CCS). Após o isolamento das células do leite, procedeu-se à contagem diferencial de leucócitos e determinação da liberação de H2O2 pela oxidação da solução de vermelho fenol. Foi observada menor liberação de H2O2 pelos fagócitos oriundos dos quartos mamários infectados, assim como houve correlação negativa entre a liberação de H2O2 por fagócitos e a CCS (r=-0,34; P=0,0025), e a porcentagem de neutrófilos (r=-0,24; P=0,04). Além disso, houve tendência de menor liberação de H2O2 pelos fagócitos estimulados por forbol 12-miristato 13-acetato nas glândulas mamárias infectadas. Entretanto, observou-se maior liberação de H2O2 pelos fagócitos em 1mL de leite nos quartos mamários infectados, ao considerar a CCS mL-1. Pode-se concluir que fagócitos de quartos mamários infectados apresentaram menor liberação de H2O2, o que indica menor capacidade microbicida. Por outro lado, observou-se maior liberação de H2O2 pelos fagócitos em 1mL de leite nos quartos infectados, fato que pode contribuir com o maior recrutamento de leucócitos para a glândula mamária e/ou a persistência do processo inflamatório.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo objetivou avaliar a viabilidade celular, a capacidade de fagocitose e espraiamento pelos fagócitos mononucleares, e a liberação de peróxido de hidrogênio (H2O2) por leucócitos oriundos de glândulas mamárias bovinas sadias e infectadas. Deste modo, 94 amostras foram divididas de acordo com os resultados da cultura bacteriológica e da contagem de células somáticas (CCS). O presente estudo não encontrou diferenças na viabilidade celular, e nos índices de fagocitose e espraiamento entre os diferentes grupos. No entanto, a liberação de H2O2 oriundos dos quartos mamários infectados, infectados por Streptococcus spp. ou Corynebacterium spp. foi menor do que nas amostras de leite provenientes dos quartos mamários sadios. Ao estimar a concentração de H2O2 mL-1 leite observou-se que as amostras de quartos mamários positivos no exame bacteriológico, infectados por Staphylococcus spp. e negativos no exame bacteriológico com alta celularidade foram maiores que aquelas provenientes de quartos mamários sadios. Observou-se também correlação positiva entre a CCS e a viabilidade celular e os índices de fagocitose e espraiamento; e correlação negativa entre a liberação de H2O2 e a CCS e a viabilidade celular. Conclui-se que a CCS, assim como a sua viabilidade e função, são conceitos intimamente relacionados com a saúde da glândula mamária.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Em trabalhos experimentais, o peróxido de hidrogênio revelou-se um promotor da carcinogênese química bucal e em outras mucosas gastrintestinais. O peróxido de hidrogênio representa um cocarcinógeno, pois não inicia sozinho uma neoplasia maligna epitelial, mas pode potencializar outros agentes iniciadores. Na boca, onde atuam vários carcinógenos, a mucosa está, em sua maior parte, desprotegida, pois não tem em sua superfície uma espessa e contínua camada de queratina, como a pele. Em qualquer forma de ação, o peróxido de hidrogênio - o único clareador de dentes - requer técnica que proteja a mucosa e a região cervical do esmalte na junção com o cemento, e dificulte que seja engolido, indo para as partes mais inferiores do trato gastrintestinal. Este trabalho centra-se principalmente na necessidade de convencer pacientes, profissionais e agentes do mercado de que a forma mais correta e segura de clarear dentes está no consultório dos profissionais treinados e conscientes.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

As várias opções para a realização de tratamentos estéticos conservadores permitem ao profissional a escolha de materiais e técnicas apropriados, que melhor se enquadrem nas características individuais de cada paciente e na realidade de seu consultório. No caso clínico apresentado, a técnica de clareamento dental em consultório com peróxido de hidrogênio a 35% (Total Blanc Office, DFL), ativado com luz híbrida LED/LASER e a microabrasão de esmalte com pasta de acido fosfórico a 37% e pedra pomes, foram associados. Os resultados com o clareamento em consultório são imediatos, de forma que o profissional dispõe de total controle sobre aplicação do gel clareador em áreas e dentes específicos. A microabrasão do esmalte é um tratamento simples e custo relativamente baixo, remove as manchas superficiais do esmalte com preservação de estrutura dental. No caso apresentado, a associação das duas técnicas proporcionou a obtenção de excelente resultado estético em apenas uma sessão de atendimento.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo teórico propõe uma reflexão sobre a resistência intrínseca da subclasse Coccidia, particularmente o gênero Cryptosporidium, considerado como um agente potencialmente patogênico para pacientes imunocomprometidos, e suas repercussões na prática assistencial. Atualmente, as diretrizes internacionais e nacionais aprovam como procedimento seguro a desinfecção química de alto nível de endoscópios digestivos, após sua limpeza. No entanto, estudos evidenciaram que micro-organismos da subclasse Coccidia, especificamente o Cryptosporidium, responsável por infecção entérica, são mais resistentes que as micobactérias e não são inativados pelos desinfetantes químicos de alto nível, exceto pelo Peróxido de Hidrogênio a 6% e 7,5%, formulação ainda não disponível no Brasil. Conclui-se que a legislação deve incluir este agente entre os micro-organismos teste para aprovação de desinfetantes químicos de alto nível e que as autoridades sanitárias devem se esforçar para garantir que os estabelecimentos de assistência à saúde tenham acesso a produtos eficazes contra o Cryptosporidium.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento microbiano em sondas para vitrectomia de uso único, reprocessadas na prática assistencial. Foram investigadas nove sondas reusadas e reprocessadas por diferentes métodos. As sondas foram segmentadas, individualmente, em porções de 3,5 cm, totalizando em 979 unidades amostrais (extensões, conectores e ponteiras) inoculadas em meio de cultura e incubadas a 37ºC, por 14 dias. Os resultados mostraram crescimento microbiano em 57 (5,8%) unidades amostrais, das quais, 25 foram esterilizadas por Óxido de Etileno, 16 por Plasma de Peróxido de Hidrogênio e 16 por Vapor à Baixa Temperatura e Formaldeído. Foram identificadas 17 espécies microbianas, sendo as mais prevalentes o Micrococcus spp., Staphylococcus coagulase negativa, Pseudomonas spp. e Bacillus subtilis. O reuso de sondas de uso único para vitrectomia não se mostrou seguro, portanto tal prática não é recomendada.